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terça-feira, 5 de março de 2013

Globalização - uma visão surreal no imaginário coletivo



By Miguel Westerberg - Oslo - 2012

Friedrich Nietzsche escreveu alguns dos seus apontamentos a seguinte frase: “a grandeza do homem consiste em que ele é uma ponte e não um fim; o que nos pode agradar no homem é ele ser transição e queda”.
Não querendo eu fazer plagio do que Ele escreve, mas utilizando as mesmas palavras a fim de compreender o que atualmente acontece, quando pomos em duvida a palavra transição. O receio nada mais são que duvidas que nos impedem de acreditar que neste preciso momento nós humanos estamos perante o lema de uma nova era em que cada um de nós tem por responsabilidade compreender o quer dizer realmente transição. A nossa geração comportasse de uma forma fria e de animo leve para com as mudanças que tem que vindo a surgir e que nos dizem que é urgente, transformar o mundo globalizado. Mundo esse que estamos inseridos e que não tem volta, nada pode voltar para trás, o tempo que perdemos a questionar sobre a nossa identidade, leva nos ao passado, mas esse passado nos indica a direção: do futuro, neste presente momento. Por causa da inércia cada um de nós se anula e reflete sobre o todo existente, a sobra do passando. A historia da humanidade não é feitas de erros, mas sim de correções. Quando nos predispomos a analisar a historia, carregamos a responsabilidade de refazê-la e em que os erros do passado terão que obrigatoriamente ser corrigidos. Nietzsche estava certo, quando afirma que: “o ser humano é uma ponte e não um fim”.  Ponte essa que só esta finalizada quando realmente a humanidade entender o quer dizer ponte. A palavra ponte segundo os antigos recebeu este mesmo nome devido à seguinte descrição: do grego Póntos, e deriva por sua vez da raiz Pent e que significa uma ação de caminhar. Se analisarmos então a ponte em sim nada mais é do que ação do homem, quando caminha e que esta caminhada não tem um fim. Talvez um dia a humanidade encontre algo mais profundo e quem sabe nesse momento a palavra ponte tem outro significa. Tendemos a afirma que a ponte é algo nos liga, mas segundo os gregos ponte é muito mais do que isso, é a grande jornada da humanidade em direção ao futuro. Não podemos nos dar por satisfeito só numa simples travessia, pois cada um de nós tem esta obrigação, que é de continuar sempre continuar. E a onde nos leva esta caminhada? Que importa? Para mim não existe nem princípio nem fim, existe apenas o tempo e espaço que não se separa por nada. O tempo apenas existe porque nós humanos temos necessidade dele para dividirmos, deste modo o espaço existe com o mesmo objetivo.
Tempo e espaço nada mais é do que a divisão que nós humanos demos ao todo existente para nos situarmos em algum ponto. Existimos e temos a capacidade de pensar a nossa própria existência, e foi neste mesmo momento que nós começamos a pensar, que chegamos a consenso de determinar o principio do pensamento e da jornada que ainda hoje cada um de nós carrega sobre si. Atualmente estamos perante o fator que acredito ser o da inércia. Será que a nossa caminhada abrandou ou será que nós humanos estamos estagnados? A falta do pensamento ou anulação dele, leva com que a nós duvidemos do futuro. Pois é mais fácil culpar os outros que estiveram antes de nós, porem, esquecemos que também somos os outros. Amanha haverá uma nova geração que porá em causa o nossa linha raciocínio a não ser que tomemos uma atitude, que é de despertar e seguir em frente.



         Gosto das palavras simples, sinônimos e verbos que me levam a repensar sobre a minha pessoa, andar de vagar ou por vezes correr não sei se contra o tempo. Há neste ato involuntário uma certeza de um o ponto que me parece construtivo, que sempre que alguém caminha também observo, mas se não faz, então o que é que faz? Esta no vazio? Atualmente a humanidade tende em observar sem que critique. Porem criticar é reformular o que nos rodeia. Se nos limitarmos apenas a observar sem critica, acabamos por aceitar um todo em si existente em que alguma das vezes nos parece desconcertante. O que me leva a escrever tem tudo haver com esta palavra: desconcertante, pois nada mais é do algo que por alguns segundos tem capacidade de nos fazer perder o poder do raciocínio. Contudo quando isto me acontece eu paro e penso e tento compreender o porquê de me sentir assim, perante este fator que tem por nome desconcertante. Não consigo ficar suspenso perante tais coisas, antes e porem utilizo, a mente para avaliar segundo as minhas faculdades estes fatores que me parecem contrários ao espaço no qual estou também inserido. Quando anteriormente escrevi sobre a inércia face ao que esta acontecer no mundo, consigo também entender que eu mesmo muitas das vezes me encontro assim, afinal também sou humano, porem estou neste preciso momento a refletir de uma forma que creio ser construtiva estes mesmo erros. Descrevendo e detalhando, a fim de encontrar uma possível resposta face ao que atualmente esta acontecer no mundo e atualmente a palavra globalização esta por toda aparte. Debatesse, mas pouco ou nada se afirma. As bases da chamara era global estão sem alicerces, os criadores desta mesma palavra criaram para si mesmos um acordo mútuo em que existe uma divisão destrutiva para com a grande maioria da humanidade. Se quisermos acreditar nesta palavra ou se queremos realmente fazer com ela tem ação, por onde devemos começar se não por analisar o realmente falta e o que falta nada mais é do que os alicerces. As classes superiores denominas por os grandes da terra, construíram a chamada globalização de uma forma medíocre, impondo uma visão surreal no imaginário coletivo. Não posso permitir que estas idéias seja levadas em conta quando a grande maioria das pessoas esteja a ser forçadas a viver em condições desumanas e empurradas para vazio. Retirando a cada um de nós o poder de inter agir num todo que eu chamo de união. Então cais são as bases para que a palavra globalização tenha em si a capacidade de reunir mátrias e idéias solidas? Há uma longa jornada que cada um de nós a nascença carrega sobre si, a jornada da responsabilidade. Porque será que dividimos as responsabilidades, pondo fardos pesados sobre os ombros dos que mal podem suportar? Estará a humanidade a entrar no caminho da ignorância. Já que a palavra ignorância diz que: “não há nada mais terrível do que uma ignorância ativa”.  E noutro ponto afirma que tem falta de conhecimento, instrução e gera a falsidade levando o ser humano a estabelecer conselhos em prol de si mesmo. Anulando deste modo os que estão em volta de si.
         A globalização não tem quer ser algo negativo, afinal ela existe, porem devemos ter em conta que a falta dos alicerces faz com ação ou marcha seja desigual para com a grande maioria das pessoas. Cabe a todos nós encontrar bases fortes e construtivas, com a finalidade de favorecer a todos.  Tenho em mim a consciência que a humanidade não ira fracassar em face de este ponto, nós humanos sempre nos deparamos com situações idênticas. Porem estou convencido que os que criaram a chamada globalização a criaram a pensar não no todo, mas sim neles mesmo. Não podemos aceitar estas regras, porem pode mos fazer com elas seja repensadas e assegurar que elas tenham força suficiente a fim de motivar cada um de nós a continuar esta longa jornada. Não estou convencido que os criadores da globalização esperavam que a maioria se mantivesse em silêncio , pois a historia prova o contrario, que existem sempre pessoas capazes de fazer frente ao que eu chamo de ignorância. Desculpe-me, mas tenho que dizer que neste preciso momento, meia dúzia ou pouco mais esteja a tentar desacreditar que nós humanos podemos aceitar este fato como algo real. Por mais real que seja, não vejo nele construção e caminho favorável para com o todo, em que eu mesmo estou inserido e não só. Na verdade todos fazemos parte e não adianta anular tais coisas, aquele que contraria o destino ou ordem, nada mais faz do que se atropelar a ele mesmo, provocando a sua própria queda em que na minha visão, vejo ela com catastrófica. Que direi então. ficou suspenso ou acuso uma identidade que impõem algo contrario a vida. Cabe a cada um de nós esta inteira responsabilidade que é obrigatoriamente de erguer alicerces seguros a fim dar qualidade de vida e ferramentas necessárias com o objetivo de assegurar a sobrevivência de todos nós. Não me conformo com meras palavras ou meras atitudes quando alguém se acha no direto de tirar o direto a vida. Utilizando meios selvagens e desumanos a fim de lucrar sem olhar a meios. Hoje e aqui e sempre no agora eu acredito que nós humanos não somos gado, não somos escravos de um sistema imposto meia dúzia de pessoas que se acha no direto de fazer e de desfazer o quem bem lhes apetece.  Tem que haver responsabilidade e capacidade de resolver os problemas impostos por este que anseiam não se sabe o que, porque eles desconhecem as suas metas e se as suas metas são baseadas em idéias contrarias aos diretos cívicos, então estamos em guerra. Uma guerra que diz respeito a todos nós e quem ninguém pode ficar de fora. Eu tenho um compromisso neste mundo o qual devo assumir e agir  com urgência, no momento em que me responsabilizei em  mandar alguém ao mundo. O meu filho não pode esperar que eu me rebaixe e eu não devo deixar passar tais coisas, afinal se eu existo, logo também tenho obrigações. A minha obrigação consiste em denúncia e agir em conformidade de encontrar respostas capazes com o objetivo de assegurar a existência daqueles que vivem atualmente em condições de desumanas, se eu retiver as minhas palavras e deixar que a meia dúzia de pessoas tenha a capacidade de afirmar e impor tais coisas. Não estarei eu anular-me a mim mesmo? Não estarei eu a permitir que os tais possa destruir o sonho da humanidade?
         Debati recentemente este assunto a mesa de um café e me deu uma satisfação em saber que eu não estou só, pois apesar de ser europeu vi e ouvi que pessoas de outros continentes interrogassem sobre o que realmente esta acontecer a humanidade. Não vi nem escutei palavras de satisfação em face de este tema, porem ouviu atentamente a minha própria voz no todo, o que me fez acreditar que o que eu penso e afirmo faz todo sentido.
          Agora eu pergunto que podemos fazer? E é aqui que todo começa a fazer sentido, quando analiso que a meia dúzia tenta caracterizar as consciências, utilizando meios capazes de propagar entre os meios dos quais eles dispõem para afirmarem as suas más convicções, criando entretenimentos vulgares do mesmo modo que as antigas civilizações, como por exemplo, os romanos davam ao povo pão e gratuitamente ofereciam espetáculos desumanos. Milhares de pessoas morreram para beneficiar os tais, porem a historia se encarregou de alevantar uma minoria com novas idéias que transformariam o mundo acidental para sempre. Não me iludo com estes entretenimentos, pois estou atento a corrupção geral estalada de forma medíocre e imposta por aqueles que se acham no direto de caracterizar as consciências mais frágeis e retirando lhes todos os seus diretos adquiridos com tão suor, sangue e sacrifícios. Esta  é a condição que esta a ser implantada em todo mundo para beneficiar um punhado de pessoas sem escrúpulo e nós estamos a ser comparados a animais de carga e forçosamente arrastados para o matadouro, porque nos cegam com propagandas medíocres e tenta arrancar de cada um de nós o direto a interrogação. Eu porem não tenho nada perder, perderia sim se me mantivesse calado , mas esta a chegar a hora é que a humanidade desperta deste sono, sono esse que foi provocado por meia dúzia de tiranos. Um dia li ou ouvi algo assim: “quando povo adormece os tiranos levantasse”. Temos provas concretas que provem de outros tempos, que os tiranos levantaram se e esmagaram o povo sem dó nem piedade, fazendo com a humanidade mergulhasse no caos e nas trevas. Se queremos realmente um mundo melhor, se queremos realmente tomar uma atitude, entoa teremos que agir quanto antes. Não me confundam e nem tentem caracterizar as minhas palavras para beneficiar a loucura ou incentivar o ser humano a violência, pois não acredito na violência. Acredito sim, num comum acordo de forma global e responsável em que cabe a cada um de nós encontrar uma forma construtiva e que beneficie a todos.
Gostaria de deixar claro, que não tenho pretensões políticas, pois sou apenas um artista e nada mais do que isso, porem utilizo este meio de comunicação para acusar e despertar os que realmente lutam por a igualdade. Já que somos todos iguais e nascemos com diretos iguais como diz a carta universal dos diretos humanos, então cabe a todos nós esta responsabilidade de beneficiar deles. Para tal e antes de beneficiarmos destes diretos devemos também observar atentamente e descrever ou denunciar o que esta fora destas linhas, caso contrario um simples parágrafo pode ser a queda de muitos, dos quais nós também estamos inseridos. Estou longe do meu país e sinto-me que estou como privado de viver na minha pátria, pois a condição desumana pelas cais foi durante alguns anos forçado a viver levou-me a emigrar em parte contra a minha vontade. Hoje, me encontro a cerca de nove mil km de distancia da personagem principal e de maior importância na minha vida, que é meu filho, pois é a pensar nele que escrevo estas linhas e tenho em mim a certeza que o que escrevo, não passam só de palavras. Cuidai-vos de pensar que estou revoltado com alguém em questão, eu apenas, estou atento ao que se passa em redor de mim. E a minha insatisfação leva-me a denunciar e a tentar ao mesmo tempo impedir que o futuro de cada um de nós seja entregue nas mãos dos que abusam do poder que categoricamente lês foi dado.
Será que existe realmente uma crise a escala mundial? Ou será que todo isto não passa de uma farsa imposta através dos meios de comunicação social. Afinal são eles os donos e responsáveis, são eles que fazem e desfazem que limitam as palavras, que abusa e ainda se dão ao luxo de brincar com a vida dos outros. Todo mundo se culpa, todos apontam, mas  ninguém assume responsabilidades. Ninguém sabe de onde provem o mal, se é que existe realmente algum mal e se existe realmente uma crise. Quem são os responsáveis? Imaginemos que não existem responsáveis, mas se não existem responsáveis como podem dizer categoricamente que existe uma crise global? Não faz sentido, para fazer sentido, temos que analisar o que leva os media a afirmar que existe algo, mas no fundo não há um responsável. É uma contradição e como povo diz o povo e com razão: “sem pés nem cabeça”.  Se os meios de telecomunicações tivessem realmente interesse em descobrir o fundo desta questão ou problema, também deveria ter em conta que para uma afirmação tem que existir uma resposta, para que se possa analisar o que se afirma. Então há algo aqui não bate certo, são ou não são números fictícios? Os criadores da globalização criaram estes mesmo números para se beneficiarem a sim mesmo, os mídia, que são comandados por eles mesmo incutiram entre as populações esta mesma propaganda de tal forma que ganhou raiz, a chamada raiz do mal. Atualmente a raiz tomou de tal forma proporções desastrosas e que desvirtuou a realidade em sim prevista e hoje temos o que temos uma crise sem precedentes que há muito não se via na historia da civilização humana. Esta crise nada mais é do que o produto de uma estratégia criada por os fundadores da globalização, como já foi dito anteriormente, a globalização foi criada sem as chamadas bases ou alicerces, o que fez com que a economia ocidental, melhor dizendo global entrasse em colapso total e deste modo as idéias sobre a globalização esta a desabar. Cabe a quem impedir a continuação desta farsa? E se eu estiver errando me desculpe, porque para mim cabe a responsabilidade aos mídia, pois foram eles os principais causadores desta chamada tragédia grega, quando aceitaram o compromisso de anunciar esta farsa.  Todos nós temos que por um ponto final nesta historia e sem receios avançar em frente, mesmo tendo consciências das dificuldades que se apresentam no futuro, mas vale tarde do que nunca, pois ainda estamos a tempo de salvar o que há para salvar, impedido deste modo a extinção da humanidade. Estou convencido e ainda detenho forças e vontade de caminhar. Acredito que o futuro nos reservas ainda coisas boas, que os nossos  filhos e netos e bisnetos terão algo para falar sobre cada um de nós neste momento, no agora, porque é urgente despertar deste logo sono que só nos sufoca. Não me rendendo, nem me entrego à morte de uma forma fácil, a  minha vida foi sempre uma batalha atrás de outra batalha, uma vitoria sobre outra vitoria. Hoje e mesmo que distante da minha pátria mantenho os pés presos ao chão e anuncio sobre  os telhados que não me vou desistir ate que todos juntos possamos caminhar. Pois “Dos fracos não reza a historia” e uma nova chama de luz esta a surgir por todo lado, uma nova forma de pensamento esta a incendiar as cidades e as capitais de todo mundo, esta é uma geração forte. Somos nós e eu sei que somos nós, todos nós juntos e de novo unidos nesta longa jornada. Para trás só ficaram os fracos, os que não acreditaram em si mesmo, os que se limitaram a cruzar os braços e apanharem em silencio temendo a morte. Não existem heróis, mas existem homens de boa vontade, são eles os responsáveis pelo curso da historia, são eles que conhecem e sabe o quanto a vida é importante, mas que para se viver neste mundo, tem que existir boa vontade, que é a de quebrar as cadeias que aprisionam não só os nossos corpos físicos, mas acima de tudo aprisionam a mente humana, limitando-a ao vazio imposto por aqueles que manipulam  a mesma. Assassinos, deturpadores e tantas outras coisas que já fomos obrigados a escutar e ate quando teremos que aceitar estas condições, seremos nós humanos tão francos ao ponto de temer meia dúzia de criaturas, que constantemente desafiam o numero real da proporção humana em milhões e milhões de homens de boa vontade? Duvido que a geração que se esta alevantar, vá permitir isto, duvido que a geração na qual também eu vivo e contemplo, vá permitir que a ignorância tem a capacidade de continuar a caracterizar as consciências. 




Chegamos ao ponto inicial do que realmente queremos e o que realmente queremos, se não igualdade. Parece um tanto repetitivo, mas por muito que se repitam as palavras uma coisa tenho por certo que esta é única forma que temos de evitar uma possível catástrofe há escala mundial. Um pouco dramático, mas será que não existe realmente um drama em volta de isto tudo? Se não existisse porque me daria ao trabalho de escrever tantas coisas, as cais não conformo e nesta batalha não estou só.  

Miguel Westerberg - São Paulo - Santa Cecilia 
2013/03/05

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